Wipe!

O que acontece quando NPCs pegam em armas e scrolls e tentam derrotar os vilões que ameaçam a sua aldeia? Morrem miseravelmente!

Wipe, mais conhecido em D&D como Total Party Kill, foi o resultado de uma aventura pré-feita que o nosso DM (aka Fernando) correu nas últimas 2 semanas e sobre a qual podem ler mais aqui. O problema não foi somente da aventura, mas de uma tempestade de rolls baixos que assolou a mesa da Runadrake.

Confesso-me desiludida por termos morrido todos contra (o que parecia) um mega feiticeiro que (e desculpem a expressão, um bocado out of character de eu usar) cagava summon monsters, fez charm ao gajo da great sword, e que nos mandou ao chão um por um acompanhado de cobras, aranhas, elementais de fogo, já para não falar de termos levado porrada de vassouras e livros. Enfim, suponho que seja por isto que NPCs não seguem rumo à aventura e deixam isso para heróis a sério, ou seja, com níveis de character classes.

Meses sem jogar deixaram-nos enferrujados, esquecidos das regras, e pior, com dados preguiçosos. Tenho que ir exorcizar os meus d20s para voltarem a rolar regularmente acima de DEZ (não me parece pedir de mais).

Aqui está o resultado final. O gajo do arco foi o gajo que foi charmed pelo wizard (que tinha 5 Hit Dices btw!). Eu era o boneco esquelético, aprendiz de feiticeiro, incapaz de fazer um feitiço, que morreu ainda com 3 cargas na sua (emprestada) fantástica wand de magic missiles. A lata de coca-cola é importante por um motivo qualquer que me escapa…

Observo no entanto uma tendência para total party kills em batalhas contra bosses feiticeiros. Balors, ogre fighters acompanhados de tricky artificers, venham eles, mas feiticeiros preparados com toneladas de feitiços acabam com a nossa saúde. Na nossa campanha original, morremos (quase) todos contra Miles, o épico quebrar do staff of power, e agora isto. Coincidência?